sábado, julho 15, 2006

Campeonato competitivo

Não me admira a insistência de alguns jogadores em ir jogar para Itália.

Lá a qualidade do futebol é tão elevada que até há campeões do mundo a jogar na segunda divisão!!!

segunda-feira, julho 10, 2006

"Larguem Zidane em Pamplona!"

Com muito pesar revelo que a frase não é minha... Um caro amigo meu, inspirado e com talento para estas coisas das letras, proferiu-a numa conversa que tivemos...

Não podia estar mais de acordo!



Acho que era uma bonita maneira de ZiZou continuar a dar espectáculo. Aliás, provou que é tão talentoso nesta nova "arte", que conseguiu levar a Bola de Ouro p'ra casa, ao contrário do nosso Cristiano Ronaldo, que se atira muito para o chão, demasiado até, para ser o melhor jogador jovem.

Que sirva isto de lição ao novo talento luso.

Atirar-se p'ró chão, não deve, é feio!

Atirar-se aos adversários, sim, porque é competitivo.

P.S.1: Fica aqui o link para um joguinho, que um jornal online italiano fez, inspirado no momento.
P.S.2: Obrigado, Slinkman, por esta maravilhosa ideia dos videos do YouTube!

sábado, julho 08, 2006

Acabou...

Acabou definitivamente o percurso de Portugal no Mundial 2006...

Creio que o balanço é extremamente positivo, principalmente pelos resultados (se bem que o resultados do jogo contra a Alemanha é injusto) e acho que as exibições, sem serem de "encher o olho", como se costuma dizer, foram também boas.

Creio que a nossa Seleção ganhou alguma serenidade e maturidade, restando agora dar continuidade à evolução registada até aqui. Também eu não gosto do feitio do Sr. Scolari, e critico várias das suas escolhas e teimosias, mas reconheço-lhe um cunho pessoal que conseguiu passar para este grupo. Somos agora um pouco mais objectivos, um bocado em detrimento de um futebol bonito que sempre nos reconheceram, mas que era parco de objectividade. Chegaram mesmo a dizer que "se o futebol se jogasse sem balizas, Portugal seria a melhor Selecção do mundo"! Os nossos jogadores formam acima de tudo um grupo unido e solidário.

Falta-nos agora aquela faísca extra, que as grandes equipas têm, quando precisam de ir atrás do resultado. Gerimos bem o resultado, quando estamos a ganhar, temos a capacidade de sofrimento suficiente para aguentar uma equipa em superioridade numérica a vir p'ra cima de nós... Mas ainda não possuímos a ambição em dose suficiente para, por exemplo, quando jogamos em superioridade numérica, dominarmos os adversários, ou quando necessitamos dar a volta ao resultado, não temos ainda aquela dose extra (e bem equilibrada) de determinação e discernimento para triunfar...

Mas parece-me que caminhamos a passo seguro para esse objectivo.

Confesso que já vi com piores olhos a continuidade do Sr. Scolari no comando da nossa Selecção.

sexta-feira, julho 07, 2006

Sing Mit Heino

Não resisto! É simplesmente fabuloso!

quinta-feira, julho 06, 2006

Ainda se pode chegar a terceiro

A selecção de jogadores da LPF falhou a presença na final do Mundial. Porquê? Porque só a 18 minutos do fim do jogo, e já com a maior parte dos jogadores mortos do cansaço de uma campanha desgastante (o último jogo teve prolongamento e penaltis emocionantes), o Sr. Seleccionador decidiu arriscar num esquema com um ponta-de-lança mais ou menos verdadeiro (Postiga) e dois inventados (Ronaldo e Meira). E porque durante a maior parte do jogo, Portugal jogou com 10, pois Pauleta esteve longe, muito longe do seu nível médio. Enquanto isto, Nuno "Gomes" desesperava no banco, mesmo sendo o ponta-de-lança com maior vocação para criar espaços, fazer jogo e ajudar a linha de médios a subir para criar perigo. Deco esteve sempre demasiado atrás do ataque, nunca subindo o esperado, pois o Sr. Seleccionador quis sempre jogar pelo seguro e contar com a sua capacidade de recuperador. Ronaldo foi um lutador solitário, de quando em vez ajudado por um Figo competente no passe mas extenuado, ou por um Maniche sempre corajoso, mas, também, desapoiado. O melhor jogador da Selecção neste jogo foi o Nuno Valente, que fez sozinho todo o flanco esquerdo, dando uma ajuda preciosa ao extremo, nunca vendo, no entanto, esta combinação surtir efeito dada a falta de um finalizador consistente.
Por sua vez, a França soube gerir magistralmente a frescura dos seus jogadores, o seu nível físico e, mais importante, os tempos de jogo. Zidane é mágico em reter a bola, organizar, criar, inventar. O futebol, sem ele, fica mais pobre. E teve o mérito de marcar um penalti ao Ricardo.
Scolari, à semelhança da Grécia de 2004, não soube inovar. Não soube criar o efeito surpresa, nem arriscar. Perdeu tempo precioso. O jogo contra a Inglaterra já tinha sido assim, um arrastar de meio-campo a passar a bola à espera de brechas, sem arriscar, sem inovar, sem encontrar soluções novas ou utilizar outras que viessem estudadas de treino. O próprio Pauleta saíu prejudicado, pois esse medo do risco não ajuda um ponta-de-lança que joga bem com aberturas rápidas pelo chão ou com bolas pingadas, visto este tipo de jogo significar que, em metade das vezes que ocorre, a bola é perdida para a equipa adversária.
Se a selecção de (qause) todos nós não está na final, é por mérito dos franceses em primeiro lugar, bem organizados tacticamente e mais "frescos", e por causa da teimosia e do conservadorismo de Scolari em segundo lugar.
Apesar das vitórias da "era Scolari", sinceramente, preferia a "Selecção de Todos Nós" do Euro 2000. Essa perdeu igualmente com a França, mas arriscou, inovou, jogou bonito e surpreendeu.