A primeira notícia do dia foi a que o Governo anunciou que os manuais escolares não iam aumentar de preço até 2007. E eu que julgava que os manuais aumentavam uma vez por ano, eh?
Já que falo disso acho que o quererem aumentar o período que congelamento de manuais escolares de 4 para 6 anos é uma tanga. No caso dos livros de ciências de qualquer tipo é impossível. A não ser que se editem erratas sempre que necessário. Imagine o leitor que o seu filho aprende que Plutão é planeta?
A segunda do dia foi a de um incêndio para os lados da Trofa que cortou ambas as faixas da A3. Nem valia a pena escrever sobre ele, se eu não estivesse lá parado com muitos outros durante hora e meia, onde fiz aquelas amizades do estilo "Lost" versão auto-estrada, tão típicas do Português. Para o fim da provação até os mais carrancudos saim dos carros e metiam conversa, abandonando a postura germânica.
Felizmente não foi preciso arranjar o jantar na faixa central como estava combinado, mas um amigo de ocasião, motorista que carregava feijões, estava disposto a partilhar a carga. Cervejas frequinhas também arranjava porque tinha no frigorífico do camião. Umas dezenas de metros atrás estava um camião que transportava carne. "Com jeitinho arranjamos àgua e fazia-se uma feijoada". Não foi preciso. Despedimo-nos a rir e a dizer que ali éramos amigos, mas que se na inevitável fila que se seguiria à abertura ao trânsito queimassemos a embraiagem, já ninguém parava para ajudar. E assim foi. Boa viagem e como diria o Desmond: "Vemo-nos noutra vida, irmãos!"
Já que falo disso acho que o quererem aumentar o período que congelamento de manuais escolares de 4 para 6 anos é uma tanga. No caso dos livros de ciências de qualquer tipo é impossível. A não ser que se editem erratas sempre que necessário. Imagine o leitor que o seu filho aprende que Plutão é planeta?
A segunda do dia foi a de um incêndio para os lados da Trofa que cortou ambas as faixas da A3. Nem valia a pena escrever sobre ele, se eu não estivesse lá parado com muitos outros durante hora e meia, onde fiz aquelas amizades do estilo "Lost" versão auto-estrada, tão típicas do Português. Para o fim da provação até os mais carrancudos saim dos carros e metiam conversa, abandonando a postura germânica.
Felizmente não foi preciso arranjar o jantar na faixa central como estava combinado, mas um amigo de ocasião, motorista que carregava feijões, estava disposto a partilhar a carga. Cervejas frequinhas também arranjava porque tinha no frigorífico do camião. Umas dezenas de metros atrás estava um camião que transportava carne. "Com jeitinho arranjamos àgua e fazia-se uma feijoada". Não foi preciso. Despedimo-nos a rir e a dizer que ali éramos amigos, mas que se na inevitável fila que se seguiria à abertura ao trânsito queimassemos a embraiagem, já ninguém parava para ajudar. E assim foi. Boa viagem e como diria o Desmond: "Vemo-nos noutra vida, irmãos!"