quarta-feira, dezembro 27, 2006
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Boas Festas
O Chapéu gostava de desejar a todos os seus leitores (e mesmo a todos aqueles que ainda não descobriram a maravilha que isto é) um Feliz Dia do Consum... ah perdão, Dia de Natal, e umas Excelentes Entradas num Fantástico Ano de 2007.
A Gerência
A Gerência
quinta-feira, dezembro 14, 2006
"Fool me once..."
Branca de Jesus Monteiro Peste.
Conhecida como D. Branquinha.
Prometia herdades, habitações e gado como herança a um grupo de pessoas que lhe emprestavam dinheiro, para a libertar de alguns problemas que a afligiam no momento, pois visto que a riqueza dela se situava nas propriedades, precisava de dinheiro vivo.
Alguns emprestaram 86 mil euros.
Outros chegaram aos 150 mil euros.
Na localidade de Caniçal, Machico, Madeira, "aliviou" a população da bonita soma de 100 mil contos até 1990.
Tudo em troca de uma data de promessas, assentes em notário, através de testamentos.
Alguns dos burlados insistiram mesmo em incluir outros familiares nos testamentos, tais eram as promessas de riqueza, como por exemplo 10 mil contos/mês de pensão, ditada em testamento.
Um talento nato a reconhecer parvos.
Seja aqui prestada homenagem a esta figura ímpar.
Conhecida como D. Branquinha.
Prometia herdades, habitações e gado como herança a um grupo de pessoas que lhe emprestavam dinheiro, para a libertar de alguns problemas que a afligiam no momento, pois visto que a riqueza dela se situava nas propriedades, precisava de dinheiro vivo.
Alguns emprestaram 86 mil euros.
Outros chegaram aos 150 mil euros.
Na localidade de Caniçal, Machico, Madeira, "aliviou" a população da bonita soma de 100 mil contos até 1990.
Tudo em troca de uma data de promessas, assentes em notário, através de testamentos.
Alguns dos burlados insistiram mesmo em incluir outros familiares nos testamentos, tais eram as promessas de riqueza, como por exemplo 10 mil contos/mês de pensão, ditada em testamento.
Um talento nato a reconhecer parvos.
Seja aqui prestada homenagem a esta figura ímpar.
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Eu, ermmm, Carolina.
Preferimos aqui no Chapéu, material perfeita e puramente original, mas após ter lido o seguinte texto, não resisti a partilhá-lo convosco. Créditos ao autor original que desconheço.
Eu, Carolina
Em rigoroso exclusivo nacional, publicamos um excerto do livro "Eu, Carolina Salgado" por incúria não incluído na obra agora à venda em todas as grandes superfícies comerciais. Pelo manifesto interesse público do excerto, e depois de garantido o consentimento da autora, reproduzimoze-le-o… reproduzimo-si-o…reproduzimo-li-e-o… enfim, pomo-se-le-o já a seguir. Arre!
«10 de Abril O Jorge Nuno está inquieto. Os nervos estão à flor da pele e já me assentou duas lambadas sem motivo aparente. Mas eu sei a causa. O FC Porto vai receber o Riopele para a Taça de Portugal e, sem caldinhos com os árbitros, ele desconfia que vai perder. Ofereço-me para mandar espancar o presidente do Conselho de Arbitragem da Liga. Diz-me que não, que dá muito nas vistas. Está a amolecer com a idade. E não me refiro só às capacidades para dirigir o clube.
11 de Abril
O alternadeiro do talho, aqui no Ameal, disse que não me fia mais nada sem ver dinheiro. Mandei espancá-lo com um barrote cravejado de parafusos, claro está. Eu não sou dura. Foi a vida que me fez assim.
14 de Abril
Está-se mesmo a ver: sexta-feira à noite e, em vez de sairmos, sua excelência quer jantar em casa com árbitros. E os ares sebosos dos tipos? Um é careca, o outro tem um bigode que me faz lembrar um azeiteiro que trabalhava no Calor da Noite. Só falam de foras-de-jogo e penalties. E só comem fruta e doces, os alarves! Há semanas que não se come outra coisa cá em casa. Ao menos, não se perdeu tudo. O Jorge Nuno prometeu-me que me levava este fim de semana ao estrangeiro para ver monumentos e coisas assim. Vai ser tão romântico!
15 de Abril
Grande besta! O fim de semana romântico no estrangeiro, afinal, foi só eu, ele e… mais 300 Super Dragões em Gelsenkirschen. E a o monumento era o estádio dos alemães. Nunca fui tão apalpada na minha vida. Esta gente não sabe que eu sou uma senhora.
17 de Abril
As finanças recusaram a minha declaração de IRS: não me deixam deduzir a aquisição de um varão Inox nas despesas de "material profissional". Sabem eles que isto custa os olhos da cara? Ou pior. Conheço um rapaz que é trolha em Freamunde. Muito jeitoso de mãos. Pedi-lhe para espancar o chefe do 13.º bairro fiscal do Porto.
18 de Abril
Afinal, era engano. O varão pode ser deduzido no IRS. Se o chefe do 13.º bairro fiscal ainda tivesse nós dos dedos, poderia ser ele a fazer a dedução.
19 de Abril
O Jorge Nuno revelou-me hoje que vai voltar para a primeira mulher. De súbito, a minha memória reavivou. Estou a lembrar-me de tudo. Tenho provas de que o Jorge Nuno esteve envolvido em todas as trapaças do século XX, desde a falsificação das notas do Alves dos Reis até ao atentado falhado contra o Salazar em 1930. E se a TVI me pagar mais, ainda posso comprovar que foi ele quem trouxe a peste negra e o maestro António Vitorino de Almeida para Portugal. E que o terramoto de 1755 só escavacou Lisboa e arredores porque ele mandou.
Eu, Carolina
Em rigoroso exclusivo nacional, publicamos um excerto do livro "Eu, Carolina Salgado" por incúria não incluído na obra agora à venda em todas as grandes superfícies comerciais. Pelo manifesto interesse público do excerto, e depois de garantido o consentimento da autora, reproduzimoze-le-o… reproduzimo-si-o…reproduzimo-li-e-o… enfim, pomo-se-le-o já a seguir. Arre!
«10 de Abril O Jorge Nuno está inquieto. Os nervos estão à flor da pele e já me assentou duas lambadas sem motivo aparente. Mas eu sei a causa. O FC Porto vai receber o Riopele para a Taça de Portugal e, sem caldinhos com os árbitros, ele desconfia que vai perder. Ofereço-me para mandar espancar o presidente do Conselho de Arbitragem da Liga. Diz-me que não, que dá muito nas vistas. Está a amolecer com a idade. E não me refiro só às capacidades para dirigir o clube.
11 de Abril
O alternadeiro do talho, aqui no Ameal, disse que não me fia mais nada sem ver dinheiro. Mandei espancá-lo com um barrote cravejado de parafusos, claro está. Eu não sou dura. Foi a vida que me fez assim.
14 de Abril
Está-se mesmo a ver: sexta-feira à noite e, em vez de sairmos, sua excelência quer jantar em casa com árbitros. E os ares sebosos dos tipos? Um é careca, o outro tem um bigode que me faz lembrar um azeiteiro que trabalhava no Calor da Noite. Só falam de foras-de-jogo e penalties. E só comem fruta e doces, os alarves! Há semanas que não se come outra coisa cá em casa. Ao menos, não se perdeu tudo. O Jorge Nuno prometeu-me que me levava este fim de semana ao estrangeiro para ver monumentos e coisas assim. Vai ser tão romântico!
15 de Abril
Grande besta! O fim de semana romântico no estrangeiro, afinal, foi só eu, ele e… mais 300 Super Dragões em Gelsenkirschen. E a o monumento era o estádio dos alemães. Nunca fui tão apalpada na minha vida. Esta gente não sabe que eu sou uma senhora.
17 de Abril
As finanças recusaram a minha declaração de IRS: não me deixam deduzir a aquisição de um varão Inox nas despesas de "material profissional". Sabem eles que isto custa os olhos da cara? Ou pior. Conheço um rapaz que é trolha em Freamunde. Muito jeitoso de mãos. Pedi-lhe para espancar o chefe do 13.º bairro fiscal do Porto.
18 de Abril
Afinal, era engano. O varão pode ser deduzido no IRS. Se o chefe do 13.º bairro fiscal ainda tivesse nós dos dedos, poderia ser ele a fazer a dedução.
19 de Abril
O Jorge Nuno revelou-me hoje que vai voltar para a primeira mulher. De súbito, a minha memória reavivou. Estou a lembrar-me de tudo. Tenho provas de que o Jorge Nuno esteve envolvido em todas as trapaças do século XX, desde a falsificação das notas do Alves dos Reis até ao atentado falhado contra o Salazar em 1930. E se a TVI me pagar mais, ainda posso comprovar que foi ele quem trouxe a peste negra e o maestro António Vitorino de Almeida para Portugal. E que o terramoto de 1755 só escavacou Lisboa e arredores porque ele mandou.
terça-feira, dezembro 12, 2006
Morreu a Besta
Deu o último peido Augusto Pinochet. Foi cedo demais. Devia ter vivido para sofrer a humilhação de um julgamento, do cárcere, da solidão... As instituições de direito da Europa perderam essa bela oportunidade de reter o velho sátrapa em Londres.
Agora é tarde.
Nunca esse pária sofreu o grilhão como devia. Nunca pagou o mínimo que fosse pelos milhares de torturados, pelos mortos e desaparecidos, pelos milhões de sonhos desfeitos desde aquele infame 11 de Setembro em que, com a ajuda da CIA, foi derrubado o governo democraticamente eleito de Salvador Allende.
Estivera eu em Santiago e cuspir-lhe-ia na sepultura!
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