Pois é, ainda não morremos (muito embora ninguém sinta falta!)...
No entanto, como gajo a "encotecer", apetece-me deixar aqui umas linhas dedicadas a esse muito português sentimento, isso mesmo adivinharam, a Saudade.
Na semana passada as minhas recordações de infância sofreram um abalo. Coisa de pouca monta para vocês, mas importante para mim. A execução de obras junto à estrada e um terreno vizinho derrubou o antigo mictório do Conde Ferreira... Desastre. Este acontecimento vem reforçar a terrível sensação de nostalgia relativamente a tempos mais simples da minha infância e adolescência, coisa que já tinha iniciado o seu curso irremediável com a extinção da mítica carreira 90 dos STCP.
Onde irão agora os motoristas para fazer a sua mijinha, enquanto os passageiros aguardavam ansiosamente o retomar do percurso, na paragem do Conde Ferreira? Não estranharão agora os taxistas na Praça de Táxis vizinha o súbito purificar do ar, livre de odores oriundos do mictório?
Resta-me o consolo de ainda existir um belo exemplar da antiga arquitectura sanitária portuguesa junto ao Cemitério do Prado do Repouso, uma espiral de biombos metálicos, sempre pronta a reciclar a acqua vitae.
No entanto, como gajo a "encotecer", apetece-me deixar aqui umas linhas dedicadas a esse muito português sentimento, isso mesmo adivinharam, a Saudade.
Na semana passada as minhas recordações de infância sofreram um abalo. Coisa de pouca monta para vocês, mas importante para mim. A execução de obras junto à estrada e um terreno vizinho derrubou o antigo mictório do Conde Ferreira... Desastre. Este acontecimento vem reforçar a terrível sensação de nostalgia relativamente a tempos mais simples da minha infância e adolescência, coisa que já tinha iniciado o seu curso irremediável com a extinção da mítica carreira 90 dos STCP.
Onde irão agora os motoristas para fazer a sua mijinha, enquanto os passageiros aguardavam ansiosamente o retomar do percurso, na paragem do Conde Ferreira? Não estranharão agora os taxistas na Praça de Táxis vizinha o súbito purificar do ar, livre de odores oriundos do mictório?
Resta-me o consolo de ainda existir um belo exemplar da antiga arquitectura sanitária portuguesa junto ao Cemitério do Prado do Repouso, uma espiral de biombos metálicos, sempre pronta a reciclar a acqua vitae.
1 comentário:
Ah que seria do Largo Soares dos Reis sem o seu típico mictório!
Ainda existe um na Rua do Loureiro, mas não é tão pitoresco!
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