Pois é... A tradição já não é o que era, como diziam os emborrachadores do JB, e antigos hábitos caem em desuso. O que, ao contrário do que muita gente diz, traz mal ao mundo. Ou pelo menos, a algumas pessoas. Não se trata de um manifesto anti-progresso, nada disso. Apenas a constatação de um facto.
Ora, o que aconteceu foi que no Sudão, uma docente britânica decidiu fazer uma votação com os miúdos para baptizar um pequeno urso de peluche. Vá, baptizar não, que é uma expressão cristã. Atribuir um nome. Assim está melhor. Infelizmente para ela, a votação resultou mal, pois o nome escolhido foi "Mohammed" e as autoridades sudanesas não acharam piada a ter um urso fazer-se passar pelo Profeta. O que não aconteceria se optassem por "Teddy" ou até mesmo "Mischa"...
Por outro lado, resta saber que se "chibou". Aposto que foi alguém da DREN...
quarta-feira, novembro 28, 2007
terça-feira, novembro 27, 2007
Caricato!
Já muito se falou das estradas portuguesas. Alguns insistem mesmo em culpá-las pelo elevado número de acidentes que nelas ocorrem. A minha teoria é um bocado diferente... E falo por experiência própria, uma vez que já me vi envolvido em dois acidentes (dos quais não resultou nenhuma vítima, felizmente). E em ambos tive a minha cota de culpa, mais num do que no outro. Mas não me irei penitenciar aqui.
O que eu queria trazer "à baila" é o facto de numa missão militar no estrangeiro, um soldado português perdeu a vida... num acidente rodoviário com um blindado. Irónico, não? Já antes tinha acontecido outro evento trágico num acidente de manuseamento com um explosivo, em pleno Quartel-General da missão (se não estou enganado, na Bósnia).
O que ressalta destes acidentes é a capacidade inigualável da portugueses para a tragi-comédia militar. Não temos um herói abatido tragicamente durante conflictos, como o grande Elias, em Platoon, mas temos um potencial cómico fantástico, que me permitiu fazer uma enormidade de piadas aquando do acidente com o explosivo. Como por exemplo, um jogo de "meiinho" entre os portugueses envolvidos e o pobre do italiano, desesperado a tentar retirar-lhes a granada/mina, murmurando: "Ma che cosa stupida... Portuguesi, noooooooooooooooooo......*"
Querem mais um exemplo?
-->Militar português morre esmagado por uma empilhadora na Bósnia, ao descarregar alimentos
P.S.: Sim, sou um adepto fervoroso do humor negro e não, não manifesto desrespeito pela dor de ninguém. Uma vida perdida é sempre uma vida perdida.
O que eu queria trazer "à baila" é o facto de numa missão militar no estrangeiro, um soldado português perdeu a vida... num acidente rodoviário com um blindado. Irónico, não? Já antes tinha acontecido outro evento trágico num acidente de manuseamento com um explosivo, em pleno Quartel-General da missão (se não estou enganado, na Bósnia).
O que ressalta destes acidentes é a capacidade inigualável da portugueses para a tragi-comédia militar. Não temos um herói abatido tragicamente durante conflictos, como o grande Elias, em Platoon, mas temos um potencial cómico fantástico, que me permitiu fazer uma enormidade de piadas aquando do acidente com o explosivo. Como por exemplo, um jogo de "meiinho" entre os portugueses envolvidos e o pobre do italiano, desesperado a tentar retirar-lhes a granada/mina, murmurando: "Ma che cosa stupida... Portuguesi, noooooooooooooooooo......*"
Querem mais um exemplo?
-->Militar português morre esmagado por uma empilhadora na Bósnia, ao descarregar alimentos
P.S.: Sim, sou um adepto fervoroso do humor negro e não, não manifesto desrespeito pela dor de ninguém. Uma vida perdida é sempre uma vida perdida.
sábado, novembro 17, 2007
Orgulhemo-nos!
" ... O chapéu dá personalidade. Um homem nu com o chapéu na cabeça, é alguém. O que seria de Napoleão se não tivesse usado chapéu? O que lhe deu celebridade? Foi o braço ao peito, a caixa de rapé, o caracolinho na testa? Ninharias! O que o tornou famoso foi o chapéu ..." [Arnaldo Leite, in O Tripeiro, nº1, Maio de 1950]
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