segunda-feira, julho 25, 2005
E agora uma piada de mau gosto!
Agora vou prá minha cela penitenciar-me por dizer estas barbaridades...
Como desculpa posso dizer que isto é uma consequência do término de uma semana de férias e de uma segunda-feira estupidificante de trabalho acumulado!
A todos as minhas desculpas, principalmente às vítimas do Holocausto, o humor negro tem destas coisas...
quarta-feira, julho 20, 2005
Foi tudo de arrasto
Higiene e segurança no trabalho
sexta-feira, julho 15, 2005
Tributo
www.gaiolaaberta.blogspot.com
Apenas podemos lamentar o facto do blog não ser actualizado já há bastante tempo, o que me leva a temer pela idade avançada do Mestre.
Se tiverem oportunidade visitem o blog e apreciem as críticas humorísticas...
quinta-feira, julho 14, 2005
Extremos
quarta-feira, julho 13, 2005
Lully
Terá sido em 1653, quando Lully dançou num ballet com o jovem rei Luís XIV (com 14 anos nessa altura) que este terá adquirido por Lully uma singular amizade e consideração. Em Março desse ano Lully é nomeado "Compositor da Música Instrumental do Rei", sendo responsável pela música dos bailados da corte. Distingue-se pela sua dança, composições, direcção de orquestra e capacidades cómicas. Em 1661 começa a chamar-se a si próprio "Jean-Baptiste de Lully, escudeiro, filho de Laurent de Lully, cavaleiro florentino". Naturaliza-se francês e casa com a filha do mestre de música de câmara do rei. Estaremos agora a meio da história de Lully, mas gostaria de convidar o meu leitor a ver o filme "Le Roi Danse" de Gérard Corbiau (realizador de "Farinelli: Il Castrato") que conta bastante melhor a história de Lully e de Luís XIV do que eu alguma vez conseguiria. A banda sonora do filme editada pela Deutsche Grammophon (em Super Audio CD!) é também bastante digna de nota. É a interpretação de temas de Lully pelo ensemble Musica Antiqua Köln liderado por Reinhard Goebel. Leram. Agora vejam e oiçam.
terça-feira, julho 12, 2005
E por falar em terroristas...
segunda-feira, julho 11, 2005
Terror e Opressão: o ciclo vicioso
Nova York, Madrid, Londres. Gaza, Belfast, Bilbau. Telavive, Srebenica, Bagdad. Atentado, Atenção, Retaliação. Terror e Opressão.
Se o terrorismo é injustificável, imperdoável, repudiável, o contra-terrorismo opressivo é apenas uma forma de legitimar o terror aos olhos dos terroristas. Polémica ideia, esta de dizer que, ao combatermos os terroristas, apenas temos contribuído para o seu encrispamento e para a escalada das suas execráveis actividades. Polémica ideia!
Porque o nosso racionalismo ocidental não encontra racionalidade no terrorismo. Porque não o distingue nas suas formas. Porque receia, fundamentalmente, tudo o que possa comprometer o seu “life style”, o seu quotidiano, a sua paz e tranquilidade, a sua qualidade de vida, o seu “wellfare”, construído, muitas vezes, sobre a exploração dos mais fracos.
Por menos racional que nos pareça um terrorista, isto não nos impede de nos colocarmos no seu lugar, de ver o mundo através dos seus olhos. De tomar uma perspectiva de 3ª pessoa.
Aí, saberíamos que as razões de aterrorizar de um nacionalista basco são diferentes das do palestino. O medo pode ser a arma mais forte dos dois, mas as motivações são distintas. Se no País Basco é o veneno do nacionalismo que corre no sangue desses sápatras, na Palestina é o fundamentalismo religioso que, não sendo fundamento de terror, serve para encorajar gente espoliada há dezenas de anos dos seus direitos fundamentais, a se rebelarem da forma mais eficaz que conhecem, da pior forma possível, mas no entanto, possível.
Nesta altura da minha narrativa, é extremamente importante distinguir justificar de explicar. A meu ver, tem sido a incapacidade desta distinção que tem impedido a compreensão do fenómeno do terrorismo. Eu, como defensor dos Direitos Humanos, considero o terrorismo injustificável. Isso não significa que não seja explicável. Pode e deve ser.
A História tem uma enorme capacidade de explicar o terrorismo. A sua origem foi sempre a opressão e a sua cura foi sempre a integração.
(Atenção, americanos: as palavras opressão e integração não são sinónimos, ao contrário do que as vossas acções têm preconizado.)
Veja-se o exemplo da Jugoslávia de Tito, onde não havia conflitos étnicos ou religiosos. Todos eram membros de uma sociedade, todos trabalhavam para o bem comum. Bastou a fragmentação da bela Jugoslávia ser aproveitada por uns quantos líderes populares e populistas inexcrupulosos, para se assistir a uma escalada de nacionalismo doentio e de fundamentalismo religioso destrutivo.
Assim, oprimir é negar a alguns os seus direitos fundamentais. Integrar é formar uma sociedade assente, sobretudo, na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Integrar é formar uma sociedade respeitadora, por exemplo, da liberdade religiosa. De professar uma religião livremente, o que significa que esta actividade não interfira com a liberdade de outro Ser Humano professar a mesma ou outra religião. Assim, uma sociedade integradora tem, por princípio, que formar um Estado laico.
Que seria de Israel se a sua autoridade enquanto Estado não emanasse de escrituras sagradas? Poderá haver verdadeira cidadania quando alguém que professe dada religião, nasça e tenha que viver num país onde as regras para todos os seus habitantes radicam noutra religião?
Outra faceta da integração é a educação. Educar para os Direitos Humanos, para a cidadania, para a tolerância e solidariedade é essencial para formar sociedades livres e pacíficas.
Ideias como o nacionalismo, a xenofobia, o racismo, podem ser facilmente desmontadas com recurso a uma educação humanista e social.
A nós, cidadãos do Planeta Terra, que assistimos à derrocada da maior parte das sociedades e ao anúncio da doença da civilização contemporânea, resta-nos imaginar um mundo melhor e lutar por ele.
sábado, julho 09, 2005
sexta-feira, julho 08, 2005
Crónica de mais um Verão
Os prédios estão tingidos por uma luz laranja pálida, inconsistente com a hora do dia e a altura do ano. Um rápido olhar para o céu desvenda a razão. Um véu cinzento carregado corrompe o azul vivo que a metereologia justificava para um céu de Verão, filtrando a luz solar. Nas ruas, uma anormal quantidade de partículas, um pouco à semelhança de uma pequena praga de insectos, esvoaça por entre os transeuntes.
Cinzas.
Sintomáticas dos 21 fogos que lavram no distrito do Porto.
Continuamos sem solução para um problema crónico, agora agravado pela severa seca que o País atravessa.
quinta-feira, julho 07, 2005
Feira
A outra ideia é que nos corredores onde se agrupam os produtos que estão a vender menos - pois a atracção do momento está no que atrás relatei - as vendedoras saem da sua barraca e aproximam-se dos potenciais clientes sorrateiramente e com voz meiga pedem: "Compre aqui qualquer coisinha"... Fazem exactamente lembrar as putas de rua. A atitude, a entoação, a movimentação é exactamente a mesma. Curioso.
07/07/2005
Seja qual for a razão que pensamos que nos assiste, a sua expressão através do terrorismo ou outra qualquer forma de violência, arruina por completo a mais nobre das causas...
A força física (entenda-se violenta) não confere força moral às nossas convições, gerando apenas mais ódio e medo, alimentando assim a fogueira dos conflitos e diminuindo exponencialmente as probabilidades de resolução de qualquer problema...
"Olho por 0lho, dente por dente"
Nada poderia ser mais errado... Conflitos prolongam-se nos anais da história através da violência repetida, ora para um lado, ora para o outro, perpetuando o ódio como um tipo qualquer de ping-pong ridículo... Tu mataste o meu pai, eu vou-te matar, apenas para enfrentar depois a morte às mãos dos teus filhos, e assim sucessivamente...
Respeito. O método ideal para um bom início... O amor fraternal entre todos os Homens é utópico. É óbvio. Mas o respeito mútuo é possível e absolutamente fundamental.
Resta-nos nunca perder a esperança...
quarta-feira, julho 06, 2005
Paquidermes
Noutra ocasião enquanto criança tive a experiência de montar um elefante, qual Aníbal Barca a transpor os Alpes. Não que eu soubesse quem era Aníbal na altura, mas era claro que quem quer que montasse uns destes animais tinha e ser uma pessoa importante. Foi o meu avô que pagou a aventura, depois de uma sessão de circo. Tive direito a uma fotografia tirada por uma Polaroid montado naquele dorso enorme, que as minhas pernas mal podiam abranger. Lembro-me que o animal tinha uma corrente à volta do pescoço, onde me agarrei com firmeza. Dessa experiência retenho a textura singular da pele do animal e o seu cheiro particular. Quando agora recordo esses momentos não consigo imaginar o odor do elefante, mas sei que o reconheceria em qualquer lugar, tal como qualquer homem reconhece o perfume de uma velha amante, quando este o envolve de novo, por mais anos que sejam volvidos.
Acho que o Jardim Zoológico está a treinar outro animal para aquele serviço importante nos jardins da Residência Oficial do Primeiro Ministro. Desta feitas só aceita notas.
Porto dos pequeninos
Outra coisa: alguém me explica o que é aquele símbolo, um mais e um menos colado nas parede da Baixa?
terça-feira, julho 05, 2005
A Pérola do Atlântico...
As mais recentes declarações do menino Alberto João, pouco subtilmente xenófobas e racistas, atestam mais uma vez que existe algo naquela cabeçorra que não vai bem.
Cada vez mais concordo com uma teoria expressa por Rui Zink, nos tempos do saudoso programa de TV "A Noite da Má Língua", em que este afirmava que deveria ser dada a independência à Madeira, tão desejada por Jardim, para depois podermos bombardeá-la à vontade! O único senão era perder uma bela paisagem e um desejado destino turístico... Mas não é uma solução que os nosso governantes façam questão de aplicar... É pena!
Assim sendo, a Madeira continuará entregue ao Alberto João e a quem vota nele.
Sinto-me na obrigação de afirmar que isto sim, é dar pérolas a porcos!