segunda-feira, julho 25, 2005

E agora uma piada de mau gosto!

O meu irmão desdenhou da possibilidade de eu me tornar um funcionário público, referindo como piada que Hitler, no seu Mein Kampf, afirmava que a pior coisa que alguém se pode tornar é um burocrata. Compreendo a repulsa do Führer no que toca a burocracia. Imaginem o que seria se ele tivesse que preencher um formulário por cada um dos 6 milhões de judeus que mandou assassinar! Eu até acho que a Solução Final era para evitar a sobrecarga dos serviços do estado com a renovação dos B.I.s e as declarações de IRS daquela gente toda...

Agora vou prá minha cela penitenciar-me por dizer estas barbaridades...

Como desculpa posso dizer que isto é uma consequência do término de uma semana de férias e de uma segunda-feira estupidificante de trabalho acumulado!

A todos as minhas desculpas, principalmente às vítimas do Holocausto, o humor negro tem destas coisas...

quarta-feira, julho 20, 2005

Foi tudo de arrasto

O sensacionalismo jornalístico e o populismo securitário tiveram mais um abalo, para mostrar que meter medo às pessoas simples é algo de desprezível e condenável.
Já não vivemos na Idade das Trevas, porra!
Afinal, o arrastão não existiu. Diana Andringa tinha razão.
Mas semanas depois, estas notícias sensacionalistas só vieram provocar medo e dar azo a que, como nunca, se ouvisse a velha máxima de que "o Sr. Oliveira Salazar é que era!" e que "no tempo dele, andavam ali todos direitinhos, nem podiam dar um peidinho que fosse, ia tudo preso".
Além, claro, do aumento das tendências racistas.
Meus caros amigos, eu vou de férias. Hei-de ir à praia umas quantas vezes e não vou temer arrastões. Mais depressa os temo na faina, pois são muito piores as consequências da pesca de arrasto para o fundo dos oceanos, do que os arrastões que nunca existiram.
Até um destes dias, quando uma qualquer força misteriosa me impelir a buscar um computador e a regressar a estas lides.
Bem haja!

Higiene e segurança no trabalho

O insólito, quando ocorre, levanta sempre novas questões, e recorda velhos assuntos já esquecidos.
Passava eu há pouco por uma rua, quando me deparei com uma imagem de grande competência e consciência: uma meretriz varria, afincadamente, a sua esquina.
Talvez preocupada com o pó das obras que polulam na Cidade do Porto, e da sua influência na sua garganta, aparelho fundamental da sua profissão - como ferramenta apregoadora dos seus serviços, claro - a dita mariposa lá arranjou uma vassoura e pôs-se a varrer aquele pequeno pedaço de rua que lhe calhou em sorteio ou em convénio.
Estas preocupações são louváveis numa altura em que os riscos profissionais não se ficam por meras doenças contagiosas que se tratavam com penicilina. Já la vai o tempo...
Mas se esta lupanarina teve tão memorável preocupação, outras há que nem esta nem outra higiene se lhes afigura no cumprimento das suas obrigações profissionais.
Quando será que, num Estado de Direito em que vivemos, aquela profissão é legitimada?
A bem da saúde pública, num país onde a taxa de contágio de HIV cresce em homens com mais de 50 anos, algo devia ser feito neste aspecto, com obrigações de parte a parte. Obrigações que passam por controlo dos meios em que as actividades profissionais se dão, em termos de salubridade dos locais, utilização de métodos de barreira contra infecções, seguros de saúde e "check-ups" regulares, etc.
Legalizar a prostituição é, também, contar com uma maior fonte de receitas em impostos, com IVA a 21%, claro.
Num País que já se encontra submerso pela dependência do grande sector financeiro privado, são os profissionais liberais que têm que contribuir, por via da inovação e investimento, na dinamização da economia.
Por isso, deixem-se de tretas e liberalizem aquilo que tem que ser liberalizado.

sexta-feira, julho 15, 2005

Tributo

O meu colega F.S. indicou-me o seguinte endereço como a mais recente incursão do Mestre José Vilhena na Internet, autor que nós tanto apreciamos e admiramos... Esperamos um dia poder ter uma ínfima porção do seu talento e da sua incrível precisão crítica, que tão bons e divertidos momentos de leitura proporciona.

www.gaiolaaberta.blogspot.com

Apenas podemos lamentar o facto do blog não ser actualizado já há bastante tempo, o que me leva a temer pela idade avançada do Mestre.

Se tiverem oportunidade visitem o blog e apreciem as críticas humorísticas...

quinta-feira, julho 14, 2005

Extremos

Numa altura em que alguns de vós se questionam como foi possível ingleses natos terem perpretado o abominável acto terrorista em Londres, convém lembrar-vos que extremistas e religiosos fanátocos existem em todas as nações. De facto o "Ocidente" é berço de mais ignorantes por quilómetro quadrado que todo o Islão alguma vez foi ou será. À frente do pelotão vão os Estados Unidos, como não poderia deixar de ser. Deixo-vos com duas fotos da Igreja Baptista de Westboro. É caso para dizer que Jesus era um tipo porreiro - não merecia uma coisa destas...





quarta-feira, julho 13, 2005

Lully

Giovanni Battista Lulli nasceu em Florença no ano de 1632. As suas origens eram humildes, o seu pai um simples moleiro. Num inesperado golpe de fortuna ("Fortune presents gifts not according to the book..." apetece trautear) é contratado aos 14 anos por um cavaleiro francês - Roger de Loraine, que o leva para Paris onde deve ajudar a sua sobrinha Mlle de Montpensier a praticar italiano. Durante 6 anos o jovem Lully permanece ao serviço desse cavaleiro na Corte das Tulherias, frequentando bailes e divertimentos da corte, onde adquire um notável conhecimento das danças e temas da época. Nesse período também estudou alguns instrumentos musicais e aprendeu composição. Mlle de Montpensier é exilada quando Lully tem 20 anos, mas este que tem já um notável círculo de contactos em Paris, não trocará mais a sumptuosa corte francesa por um moínho em Florença. Afinal que ritmo novo lhe poderia trazer a mó que Lully já o não tivesse ouvido nas Tulherias?

Terá sido em 1653, quando Lully dançou num ballet com o jovem rei Luís XIV (com 14 anos nessa altura) que este terá adquirido por Lully uma singular amizade e consideração. Em Março desse ano Lully é nomeado "Compositor da Música Instrumental do Rei", sendo responsável pela música dos bailados da corte. Distingue-se pela sua dança, composições, direcção de orquestra e capacidades cómicas. Em 1661 começa a chamar-se a si próprio "Jean-Baptiste de Lully, escudeiro, filho de Laurent de Lully, cavaleiro florentino". Naturaliza-se francês e casa com a filha do mestre de música de câmara do rei. Estaremos agora a meio da história de Lully, mas gostaria de convidar o meu leitor a ver o filme "Le Roi Danse" de Gérard Corbiau (realizador de "Farinelli: Il Castrato") que conta bastante melhor a história de Lully e de Luís XIV do que eu alguma vez conseguiria. A banda sonora do filme editada pela Deutsche Grammophon (em Super Audio CD!) é também bastante digna de nota. É a interpretação de temas de Lully pelo ensemble Musica Antiqua Köln liderado por Reinhard Goebel. Leram. Agora vejam e oiçam.

terça-feira, julho 12, 2005

E por falar em terroristas...



Andavam a entregar este panfleto nas ruas do Porto, ontem.
Dá vontade de ver até que ponto chega a hipocrisia dos americanos.

segunda-feira, julho 11, 2005

Terror e Opressão: o ciclo vicioso

Nova York, Madrid, Londres. Gaza, Belfast, Bilbau. Telavive, Srebenica, Bagdad. Atentado, Atenção, Retaliação. Terror e Opressão.
Se o terrorismo é injustificável, imperdoável, repudiável, o contra-terrorismo opressivo é apenas uma forma de legitimar o terror aos olhos dos terroristas. Polémica ideia, esta de dizer que, ao combatermos os terroristas, apenas temos contribuído para o seu encrispamento e para a escalada das suas execráveis actividades. Polémica ideia!
Porque o nosso racionalismo ocidental não encontra racionalidade no terrorismo. Porque não o distingue nas suas formas. Porque receia, fundamentalmente, tudo o que possa comprometer o seu “life style”, o seu quotidiano, a sua paz e tranquilidade, a sua qualidade de vida, o seu “wellfare”, construído, muitas vezes, sobre a exploração dos mais fracos.
Por menos racional que nos pareça um terrorista, isto não nos impede de nos colocarmos no seu lugar, de ver o mundo através dos seus olhos. De tomar uma perspectiva de 3ª pessoa.
Aí, saberíamos que as razões de aterrorizar de um nacionalista basco são diferentes das do palestino. O medo pode ser a arma mais forte dos dois, mas as motivações são distintas. Se no País Basco é o veneno do nacionalismo que corre no sangue desses sápatras, na Palestina é o fundamentalismo religioso que, não sendo fundamento de terror, serve para encorajar gente espoliada há dezenas de anos dos seus direitos fundamentais, a se rebelarem da forma mais eficaz que conhecem, da pior forma possível, mas no entanto, possível.
Nesta altura da minha narrativa, é extremamente importante distinguir justificar de explicar. A meu ver, tem sido a incapacidade desta distinção que tem impedido a compreensão do fenómeno do terrorismo. Eu, como defensor dos Direitos Humanos, considero o terrorismo injustificável. Isso não significa que não seja explicável. Pode e deve ser.
A História tem uma enorme capacidade de explicar o terrorismo. A sua origem foi sempre a opressão e a sua cura foi sempre a integração.
(Atenção, americanos: as palavras opressão e integração não são sinónimos, ao contrário do que as vossas acções têm preconizado.)
Veja-se o exemplo da Jugoslávia de Tito, onde não havia conflitos étnicos ou religiosos. Todos eram membros de uma sociedade, todos trabalhavam para o bem comum. Bastou a fragmentação da bela Jugoslávia ser aproveitada por uns quantos líderes populares e populistas inexcrupulosos, para se assistir a uma escalada de nacionalismo doentio e de fundamentalismo religioso destrutivo.
Assim, oprimir é negar a alguns os seus direitos fundamentais. Integrar é formar uma sociedade assente, sobretudo, na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Integrar é formar uma sociedade respeitadora, por exemplo, da liberdade religiosa. De professar uma religião livremente, o que significa que esta actividade não interfira com a liberdade de outro Ser Humano professar a mesma ou outra religião. Assim, uma sociedade integradora tem, por princípio, que formar um Estado laico.
Que seria de Israel se a sua autoridade enquanto Estado não emanasse de escrituras sagradas? Poderá haver verdadeira cidadania quando alguém que professe dada religião, nasça e tenha que viver num país onde as regras para todos os seus habitantes radicam noutra religião?
Outra faceta da integração é a educação. Educar para os Direitos Humanos, para a cidadania, para a tolerância e solidariedade é essencial para formar sociedades livres e pacíficas.
Ideias como o nacionalismo, a xenofobia, o racismo, podem ser facilmente desmontadas com recurso a uma educação humanista e social.

A nós, cidadãos do Planeta Terra, que assistimos à derrocada da maior parte das sociedades e ao anúncio da doença da civilização contemporânea, resta-nos imaginar um mundo melhor e lutar por ele.

sábado, julho 09, 2005


Baratinhos...

sexta-feira, julho 08, 2005

Crónica de mais um Verão

08/07/2005. 9h30m. Antas, cidade do Porto.

Os prédios estão tingidos por uma luz laranja pálida, inconsistente com a hora do dia e a altura do ano. Um rápido olhar para o céu desvenda a razão. Um véu cinzento carregado corrompe o azul vivo que a metereologia justificava para um céu de Verão, filtrando a luz solar. Nas ruas, uma anormal quantidade de partículas, um pouco à semelhança de uma pequena praga de insectos, esvoaça por entre os transeuntes.

Cinzas.

Sintomáticas dos 21 fogos que lavram no distrito do Porto.

Continuamos sem solução para um problema crónico, agora agravado pela severa seca que o País atravessa.

quinta-feira, julho 07, 2005

Feira

Da minha recente passagem por uma feira, tipicamente portuguesa e igual a qualquer outra, trago duas ideias que não podia deixar de compartilhar convosco. A primeira é que os vendedores, quando tem um produto que julgam que vai vender bem, sejam umas meias de imitação Hugo Boss, ou um lote de camisas Lacoste contrafeitas entram num frenesim que me faz lembrar as estrelas de rock nos palcos: Berram, uivam e contorcem-se, visivelmente excitados. Suam e os seus olhares brilham, com a adoração dos compradores, que viram e reviram os produtos, mergulham a procurar o que está mais abaixo, vestem e experimentam junto à banca... O vendedor num crescendo de excitação, sobe para cima da banca dos produtos (parece que vai fazer stage-diving!) e continua a berrar, a apelar que comprem, comprem!
A outra ideia é que nos corredores onde se agrupam os produtos que estão a vender menos - pois a atracção do momento está no que atrás relatei - as vendedoras saem da sua barraca e aproximam-se dos potenciais clientes sorrateiramente e com voz meiga pedem: "Compre aqui qualquer coisinha"... Fazem exactamente lembrar as putas de rua. A atitude, a entoação, a movimentação é exactamente a mesma. Curioso.

07/07/2005

Mais um dia negro marcado na história pela vergonha...

Seja qual for a razão que pensamos que nos assiste, a sua expressão através do terrorismo ou outra qualquer forma de violência, arruina por completo a mais nobre das causas...

A força física (entenda-se violenta) não confere força moral às nossas convições, gerando apenas mais ódio e medo, alimentando assim a fogueira dos conflitos e diminuindo exponencialmente as probabilidades de resolução de qualquer problema...

"Olho por 0lho, dente por dente"

Nada poderia ser mais errado... Conflitos prolongam-se nos anais da história através da violência repetida, ora para um lado, ora para o outro, perpetuando o ódio como um tipo qualquer de ping-pong ridículo... Tu mataste o meu pai, eu vou-te matar, apenas para enfrentar depois a morte às mãos dos teus filhos, e assim sucessivamente...

Respeito. O método ideal para um bom início... O amor fraternal entre todos os Homens é utópico. É óbvio. Mas o respeito mútuo é possível e absolutamente fundamental.

Resta-nos nunca perder a esperança...

quarta-feira, julho 06, 2005

Paquidermes

Uma das mais engenhosas formas de ganhar dinheiro que me lembro era aquele elefante do Jardim Zoológico de Lisboa que tocava uma sineta quando lhe davam uma moeda. Ora eu, fui uns do que lhe puseram uma moeda na tromba, enquanto criança. Lembro-me que o bafo que vinha de dentro era quente e húmido que o dito apêndice era salpicado de pêlos, quase lúbrico. Observei maravilhado a destreza do animal, a pegar na dita moeda das minhas mãos estendidas. Pensando bem é triste ver um mastodonte daqueles a ser explorado daquela forma, mas os benefícios que obteve era maiores que os vícios sofridos, suponho. Faz-me lembrar um episódio de um dos romances do Patrick O'Brian: certa vez trouxeram a bordo uma preguiça, para o Dr. Stephen Maturin estudar, mas que era tratada como mascote do navio pelos marinheiros. Ora estes induziram na criatura, por a acharem sempre sisuda, um singular vício, que se tornou dependência, muito para gáudio dos seus promotores e para desespero do Dr. Maturin: O rum.

Noutra ocasião enquanto criança tive a experiência de montar um elefante, qual Aníbal Barca a transpor os Alpes. Não que eu soubesse quem era Aníbal na altura, mas era claro que quem quer que montasse uns destes animais tinha e ser uma pessoa importante. Foi o meu avô que pagou a aventura, depois de uma sessão de circo. Tive direito a uma fotografia tirada por uma Polaroid montado naquele dorso enorme, que as minhas pernas mal podiam abranger. Lembro-me que o animal tinha uma corrente à volta do pescoço, onde me agarrei com firmeza. Dessa experiência retenho a textura singular da pele do animal e o seu cheiro particular. Quando agora recordo esses momentos não consigo imaginar o odor do elefante, mas sei que o reconheceria em qualquer lugar, tal como qualquer homem reconhece o perfume de uma velha amante, quando este o envolve de novo, por mais anos que sejam volvidos.

Acho que o Jardim Zoológico está a treinar outro animal para aquele serviço importante nos jardins da Residência Oficial do Primeiro Ministro. Desta feitas só aceita notas.

Porto dos pequeninos

O centro do Porto está a morrer. Assim a realidade teima em ir mais uma vez contra sucessivas vontades políticas (se serão boas ou más deixo para posterior reflexão). A partir de uma certa hora da noite a cidade torna-se practicamente morta. Como centro considero a àrea que vai de Sta. Catarina a Cedofeita, delimitada pela Praça da República e pela Estação de S. Bento. Na zona de Sta. Catarina vale a Fnac aberta até à meia-noite. O shopping Via Catarina fecha portas às 23, e não sei como funciona de estacionamento. A única altura do ano em que essa zona tem acção permanente durante uma semana é durante o Fantasporto - aliás, já o seu mentor, Mário Dorminsky se referiu a este problema em palavras muito similares a estas. Ele afirma mesmo que sente a única pessoa a morar no centro do Porto - é capaz de ser verdade. A zona de Carlos Alberto até aos Clérigos vai tendo alguma vida durante a semana... Lembro-me da frase que nessa zona li numa parede à uns anos: "Monstros com Cérebros Humanos". Parece referir-se directamente aos homens do leme que podem tomar decisões para inverter esta situação e não o fazem (naquela altura ainda não se tinham descoberto os escantilhões e as latas de spray...). Mas também a verdade é que a culpa não é toda dos políticos - é da sociedade em si. Porque afinal não vão morar as pessoas para o centro da cidade? Parece-me que não é atractivo morar no centro por uma variedade de razões, entre as quais estão: preço, relação preço/qualidade. Os presidentes da câmara do Porto podem dar as voltas que quiserem que enquanto um T0 recuperado custar no centro do Porto 20.000 contos não há nada a fazer. É evidente que as zonas do centro também não são trendy como umas Antas ou uma Foz. Nas traseiras da Rua de Sta. Catarina criam-se galinhas e cabritos. É verdade. Ora um pessoa "normal", não vai normalmente escolher uma casa recuperada, por melhor que esteja, quando vai ter tectos de 4 metros de altura e quartos de 2 por 2... E principalmente quando por vizinhos vão ter a Dona Miquinhas, com 70 anos e 2 tromboses de um lado, e a galeria de arte moderna, com café, bar e sala de exposições dos recém-licenciados em Belas-Artes do outro... Também é verdade, e temos de que admiti-lo por mais que nos doa, que Porto e seus habitantes não são propriamente cosmopolitas. Vá o leitor a uma Terça ou Quarta à noite a um restaurante em Lisboa e verá pessoas a jantar e a conversar, enquanto que no Porto só se faz isso ao fim-de-semana, quando se faz...

Outra coisa: alguém me explica o que é aquele símbolo, um mais e um menos colado nas parede da Baixa?

terça-feira, julho 05, 2005

A Pérola do Atlântico...

... é governada por um bronco. Deste facto, parece-me, não restam dúvidas a ninguém!

As mais recentes declarações do menino Alberto João, pouco subtilmente xenófobas e racistas, atestam mais uma vez que existe algo naquela cabeçorra que não vai bem.

Cada vez mais concordo com uma teoria expressa por Rui Zink, nos tempos do saudoso programa de TV "A Noite da Má Língua", em que este afirmava que deveria ser dada a independência à Madeira, tão desejada por Jardim, para depois podermos bombardeá-la à vontade! O único senão era perder uma bela paisagem e um desejado destino turístico... Mas não é uma solução que os nosso governantes façam questão de aplicar... É pena!

Assim sendo, a Madeira continuará entregue ao Alberto João e a quem vota nele.

Sinto-me na obrigação de afirmar que isto sim, é dar pérolas a porcos!