quarta-feira, julho 20, 2005

Foi tudo de arrasto

O sensacionalismo jornalístico e o populismo securitário tiveram mais um abalo, para mostrar que meter medo às pessoas simples é algo de desprezível e condenável.
Já não vivemos na Idade das Trevas, porra!
Afinal, o arrastão não existiu. Diana Andringa tinha razão.
Mas semanas depois, estas notícias sensacionalistas só vieram provocar medo e dar azo a que, como nunca, se ouvisse a velha máxima de que "o Sr. Oliveira Salazar é que era!" e que "no tempo dele, andavam ali todos direitinhos, nem podiam dar um peidinho que fosse, ia tudo preso".
Além, claro, do aumento das tendências racistas.
Meus caros amigos, eu vou de férias. Hei-de ir à praia umas quantas vezes e não vou temer arrastões. Mais depressa os temo na faina, pois são muito piores as consequências da pesca de arrasto para o fundo dos oceanos, do que os arrastões que nunca existiram.
Até um destes dias, quando uma qualquer força misteriosa me impelir a buscar um computador e a regressar a estas lides.
Bem haja!

2 comentários:

Anónimo disse...

será que não existiu mesmo? não mhouve pessoas que se aproveitaram da confusão para deitar mão ao alheio? são muitas perguntas que ficam por responder a quem realmente não esteve lá. Quem é de lá sabe realmente o poderio daqueles tipos quando se juntam todos, não fosse a linha de sintra a mais perigosa.
Racismo não obrigado! tanto odeio os gajos que fizeram o assalto como aqueles nazis que se manifestaram em lisboa passados uns dias.
sou da paz tanto batia num branco ou num preto que tivesse a roubar como ajudava um branco ou um preto que precisase da minha ajuda.
Racismo é não ver as coisas como elas são.
Como dizia o Gabriel o Pensador Racismo é burrice e já disse Racismo é burrice

F.S. disse...

Boas férias camarada! Vou tomar conta do reduto por mais uma semanita e depois também embarco.