Já foi dito e redito, principalmente por homens, que é extremamente difícil entender as mulheres, chegando mesmo ao ponto de se afirmar que pertencemos a planetas diferentes.
Porém, tal dificuldade de compreensão mútua (sim, porque sei que existem problemas no sentido inverso das relações) continua e, creio eu, continuará sempre a intrigar-me.
Um dos aspectos que me deixam mais confuso é o seu lado masoquista. Não, seu perversos, não me refiro ao S&M físico, mas sim ao masoquismo emocional.
Porventura, existirá alguém iluminado o suficiente, seja homem ou mulher, que me consiga explicar a razão pela qual (quase todas) as mulheres ficam sempre com quem as trata mal? Qual o porquê da típica relação conturbada de maus tratos (agora nos dias que correm, mais a nível psicológico, em contraponto com as tareias antigas, que ainda não sairam de moda)? Ser mal tratada, ignorada, vezes sem conta, e ainda assim voltar sempre, perdoar, justificando com o suposto amor que existirá lá fundo, por detrás dos actos violentos, dos insultos... E depois o recorrer ao ombro amigo, onde o carinho é finalmente encontrado e aceite como amizade, ignorados que são outros sentimentos, velados a custo...
É ainda o síndroma da mulher recatada, dona de casa, que aguarda a chegada a casa do marido e a proverbial tareia que o acompanha? É uma acomodação, o receio de partir para outra relação? O medo do abandono? Será assim tão grande o temor da solidão que valha a pena anos de abusos e de desprezo?
Não sei, nunca hei-de saber...
Porém, tal dificuldade de compreensão mútua (sim, porque sei que existem problemas no sentido inverso das relações) continua e, creio eu, continuará sempre a intrigar-me.
Um dos aspectos que me deixam mais confuso é o seu lado masoquista. Não, seu perversos, não me refiro ao S&M físico, mas sim ao masoquismo emocional.
Porventura, existirá alguém iluminado o suficiente, seja homem ou mulher, que me consiga explicar a razão pela qual (quase todas) as mulheres ficam sempre com quem as trata mal? Qual o porquê da típica relação conturbada de maus tratos (agora nos dias que correm, mais a nível psicológico, em contraponto com as tareias antigas, que ainda não sairam de moda)? Ser mal tratada, ignorada, vezes sem conta, e ainda assim voltar sempre, perdoar, justificando com o suposto amor que existirá lá fundo, por detrás dos actos violentos, dos insultos... E depois o recorrer ao ombro amigo, onde o carinho é finalmente encontrado e aceite como amizade, ignorados que são outros sentimentos, velados a custo...
É ainda o síndroma da mulher recatada, dona de casa, que aguarda a chegada a casa do marido e a proverbial tareia que o acompanha? É uma acomodação, o receio de partir para outra relação? O medo do abandono? Será assim tão grande o temor da solidão que valha a pena anos de abusos e de desprezo?
Não sei, nunca hei-de saber...
1 comentário:
Nunca compreenderemos as mulheres. É a triste realidade do nosso género.
Mas é também impossível compreender os homens que as maltratam.
O porquê delas voltarem para esses homens está relacionado tenuemente com o instinto de protecção.
O porquê delas subestimarem os homens que as tratam bem, isso já não consigo entender.
Lamento não te poder ajudar mais nesta!
Mas tocaste na ferida! Muito bem.
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