domingo, fevereiro 20, 2005

Dever cívico

Hoje de tarde fui cumprir o meu direito de cidadão de uma democracia livre e encontrei uma multidão de tamanho considerável que acorreu às urnas (ao contrário de eleições anteriores) apesar de me deslocar ao ponto de voto sensivelmente no mesmo horário que utilizei nos sufrágios anteriores... Encaro isto como extremamente positivo, significando que o povo se terá interessado um pouco mais com a governação do País. Espero que esta mudança se verifique nos outros locais do nosso País e que a vergonhosa percentagem de abstenções diminua consideravelmente. Pois a mim faz-me enorme confusão que os eleitores não se importem com o processo que determina o Governo da nação. O desagrado mostra-se com um voto branco, que significará que nenhum dos partidos candidatos agrada ao votante e este assim mostra a sua posição. A abstenção apenas mostra desinteresse... Como pode alguém que não contribuiu para o processo eleitoral mostrar-se desagradado com a governação, se ele próprio prescindiu do direito (e dever) de votar?

E quais as causas da renovada corrida às urnas? Eu creio que isto corrobora as teorias da péssima governação deste(s) último(s) mandato(s)...

P.S. (Post Scriptum, nada de siglas políticas!): Escrevo este post antes da urnas fecharem e sem qualquer noção do resultados final ou percentagem de abstenção. Todo este raciocínio resulta da quantidade de gente que encontrei ao ir votar... Muito científico, não?

1 comentário:

F.S. disse...

Pois eu também tive essa impressão e já me disseram a mesma coisa várias vezes hoje. Espero que seja para mostrar o cartão vermelho...

Pá para mim é simples: Quem não vota não se pode queixar. Não votar é estupidez. Se ninguém votasse os 5 que votassem elegiam o governo. Faz algum sentido?