Na senda das minhas fantásticas invenções, tenho tido a preocupação de ter em conta profundos fundamentos biológicos e evolucionistas que acredito estarem na base de um mundo de respeito, igualdade e tolerância. A última pretendia diluir o preconceito pelo doente de caspa, tornando-o num membro de uma classe orgulhosa e sem problemas de auto-estima. Esta que vos trago hoje manipula os nossos sentidos na busca de uma obscura teia de interesses consumistas.
Os nossos 3 milhões de anos de evolução como Homo sapiens instituíram-nos características genéticas à primeira vista peculiares, mas, sobretudo, comuns aos demais animais. Uma delas é, simplesmente, desconfiar daquilo que sabe mal e cheira mal (excepto o queijo) e confiar naquilo que sabe bem e cheira bem (excepto o queijo). Isto explica o porquê das crianças pequenas, que são o reservatório dos nossos comportamentos primitivos, olharem para os espinafres e para os brócolos com tanta desconfiança.
Nós, na realidade, evoluímos como caçadores tribais, amantes da boa carne. Antes de sermos macacos caçadores, fomos macacos recolectores, amantes da boa fruta. Talvez até tenhamos passado por uma fase evolutiva intermédia em que fomos macacos aquáticos, amantes do bom peixe e marisco. A agricultura só surgiu há cerca de 10 000 anos, o que não significa mais que um grão de areia no deserto da nossa adaptação genética ao nabo, à couve ou ao grelo. Claro que isto deita por terra, cientificamente, aqueles que acreditam no vegetarianismo como forma de vida.
A minha ideia revolucionária é inventar toda uma linha de produtos comerciais que despertem os nossos instintos de confiança básica. Imaginem um detergente para limpar sanitas com sabor a entrecosto grelhado ou uma piaçaba (aquela ferramenta irmã do detergente acima referido, com forma de escova), com sabor a lombinho de porco: sucesso garantido! Vender-se-iam como tremoços!
Não importa que esses produtos não sejam comestíveis. Confiaríamos mais neles pelo simples facto de despertarem os nossos temperamentos carnívoros.
Acredito, assim, num Mundo ideal povoado de sabão azul com sabor a robalo assado, t-shirts com sabor a salsicha, sapatos com sabor a costeleta e, já agora, como é inevitável impedir alguém com uma fase oral mal resolvida, de roer lápis, porque não faze-los com sabor a feijoada?
Melhor ainda, uma linha feminina de produtos para o corpo com sabor a morango! Hummmm....
Os nossos 3 milhões de anos de evolução como Homo sapiens instituíram-nos características genéticas à primeira vista peculiares, mas, sobretudo, comuns aos demais animais. Uma delas é, simplesmente, desconfiar daquilo que sabe mal e cheira mal (excepto o queijo) e confiar naquilo que sabe bem e cheira bem (excepto o queijo). Isto explica o porquê das crianças pequenas, que são o reservatório dos nossos comportamentos primitivos, olharem para os espinafres e para os brócolos com tanta desconfiança.
Nós, na realidade, evoluímos como caçadores tribais, amantes da boa carne. Antes de sermos macacos caçadores, fomos macacos recolectores, amantes da boa fruta. Talvez até tenhamos passado por uma fase evolutiva intermédia em que fomos macacos aquáticos, amantes do bom peixe e marisco. A agricultura só surgiu há cerca de 10 000 anos, o que não significa mais que um grão de areia no deserto da nossa adaptação genética ao nabo, à couve ou ao grelo. Claro que isto deita por terra, cientificamente, aqueles que acreditam no vegetarianismo como forma de vida.
A minha ideia revolucionária é inventar toda uma linha de produtos comerciais que despertem os nossos instintos de confiança básica. Imaginem um detergente para limpar sanitas com sabor a entrecosto grelhado ou uma piaçaba (aquela ferramenta irmã do detergente acima referido, com forma de escova), com sabor a lombinho de porco: sucesso garantido! Vender-se-iam como tremoços!
Não importa que esses produtos não sejam comestíveis. Confiaríamos mais neles pelo simples facto de despertarem os nossos temperamentos carnívoros.
Acredito, assim, num Mundo ideal povoado de sabão azul com sabor a robalo assado, t-shirts com sabor a salsicha, sapatos com sabor a costeleta e, já agora, como é inevitável impedir alguém com uma fase oral mal resolvida, de roer lápis, porque não faze-los com sabor a feijoada?
Melhor ainda, uma linha feminina de produtos para o corpo com sabor a morango! Hummmm....
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