segunda-feira, junho 13, 2005

Adeus

Nestes últimos dias cinzentos, vimos partir o Companheiro, o Camarada e o Poeta...

Os três serão recordados com saudade e agradecimento por tudo que nos deram... Que tenham agora o merecido descanso, para que outros peguem nas suas heranças e delas continuem a retirar tudo o quanto de bom pode ser aproveitado.

Um adeus sentido...

7 comentários:

F.S. disse...

Adeus companheiro Vasco. Até amanhã camarada Àlvaro.

Anónimo disse...

Claro, vamos todos recordar e pegar nas heranças que cada um nos deixou.
O Companheiro deixou-nos o marasmo que este País vive desde os tempos que ele PREConizou; o Camarada que sem dúvida foi Rei das Cassetes piratas deixou-nos alguns registos que alguns dos seus camaradas deturpam; e o Poeta Eu-Génio deixou-nos um floreado de poemas que só agora quando ele morre é que se lhe dão valor...
Um sentado Adeus...

F.S. disse...

Quem escreve assim não é gago - Coutinho.

Rui Valdiviesso disse...

Só o profundo desconhecimento da história e a verborreica e autista voz da turbe manipulada pelos poderes instituidos, podem desvalorizar estas três figuras como eu já vi em diversos veículos de opinião.
Foram três grandes seres humanos que padeceram ao relógio do corpo. A história já os imortalizou. Estão vivos.

Rui Valdiviesso disse...

E que dizer do funeral do Camarada Álvaro Cunhal? Reflectindo um dos seus últimos e humildes pedidos, de que todos quantos quisessem, pudessem acompanha-lo até à sua última morada, o povo compareceu em peso. AGRADECIDO.

Não é em morte que se homenageia o ser. Mas de qualquer forma, ficou para o registo da história o maior funeral alguma vez visto por terras lusas.

Anónimo disse...

Bem é de facto de realçar o mar de gente que seguia atrás do Rei das Cassetes piratas mas não era de esperar outra coisa já que eram 4 da tarde e o trânsito já era considerável por essa hora.
Mas agora a sério, acho que tanta gente só visto no meso acto mas no da grande cantante afónica portuguesa Amália e aquela senhora que andava sempre com o cabelo molhado, tinha sempre uma toalha na cabeça e filha da nossa mãe, a irmã Lúcia...

F.S. disse...

Iguais excepto que o Santana Lopes não usou gravata preta quando o Álvaro Cunhal morreu...