domingo, junho 26, 2005

Sócrates no País das Maravilhas

Ora por mim, acabaram-se as tréguas que dei ao Governo do Engº Sócrates. Para quem ainda tivesse dúvidas, vê-se bem que a posição governativa de um partido político o torna uma cambada de burros (com todo o respeito ao animal que nenhuma culpa tem!). Importa é saber quais as causas. Eu acho que devem ser os "lobbies". Reparem que se o governo quiser aumentar o imposto da banca - tal como já devia ter feito, e não deixar o aperto do cinto sempre para os mesmos "pretos" - os banqueiros ameaçavam logo com o aumento das taxas de juro... E que tal um imposto sobre as grandes fortunas? No ano de 2004 aumentaram os milionários em Portugal... E esses como ameaçam o bom funcionamento do país? Deslocamento de capital para o estrangeiro? Talvez. Dever-se-ia acabar de uma vez com o "off-shore" da Madeira, que só serve para para fomentar legalmente a fuga ao imposto visto que empresa que é empresa em Portugal está sediada na Madeira. Acabe-se com isso ou então permita-se que os contribuintes com morada na Madeira não paguem IRS... Garanto-lhe que amanhã abria já um apartado na ilha... Tal como as empresas afinal fazem pois então! A provinciana a classe política portuguesa mostrou-se bem quando o Governo lhes quis diminuir as regalias - vejam como reagiram como "classe", com um sentido corporativista capaz de fazer corar um médico ou farmacéutico. É que alguns desses senhores acham que os políticos são mal pagos. Outros acham normal que se trabalhe 6 meses e se fique com uma pensão de largas centenas de euros... Triste. Uma coisa que me enervou no efeminado Primeiro Ministro foi aquele seu ar de soldadinho empertigado, quando respondia aos jornalistas "Não queriam que ficasse com as secretárias do Dr. Santana Lopes pois não?" após lhe terem perguntado porque tinham sido nomeadas tantas secretárias... Vivam os "boys" (e as "girls")! O outro era o menino guerreiro, este é o soldadinho de chumbo: Quando se aproxima de uma chama derrete qual naco de sebo em vez de marchar sem medo contra os canhões...

É. Definitivamente uns são como os outros: uma bosta. Não há nada a fazer.

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro f.s. pena é que você não tenha concluido o seu texto (noto pelas reticências que deixa no final), pois estava a ir muito bem.
Realmente estou cada vez mais desiludido com a classe politica, sempre pensei que um bom debate de ideias fosse aquilo que movesse todo esse sector mas assiste-se agora a um torneio de ténis mas muito mal jogado, onde a bola é a culpa.
Creio que todos os partidos (infelizmente sem excepção) estão coniventes com este jogo, tipo apanha-bolas que quando a bola (culpa) sai de jogo logo colocam outra.
Desculpe-me a minha repetitividade mas o BOM-SENSO onde está?
Porque é que não se acabam com os milhares de ca(r)gos politicos?
Tanto jovem à procura de trabalho e os senhores que mandam só se preocupam com mudanças de directores ou administradores. E então as bases desses organismos, onde existe claramente falta de gente competente e especializada? Lembro que o ordenado que cada director ou seja lá o que fôr dá para pagar 6 ou 7 jovens licenciados...
Caro f.s. está a acontecer-me aquilo que lhe aconteceu, as reticências que eu coloco neste texto denunciam que são tantas as coisas para escrever que poderemos deixar para outras respostas.
Juntos podemos tornar este mundo melhor.
"Para quem?" perguntaram neste blog, respondo para toda a Humanidade.
Abraço.